quarta-feira, 11 de março de 2009

Associação Académica de Tomar 3 – RC Santarém 13

“Acreditar”

Foi sem dúvida o melhor jogo da Associação Académica de Tomar da época para não dizer, desde a sua existência, ou seja em cerca de um ano e meio de competição. O RC Santarém, continua a ser uma equipa forte, ainda mais forte que a da Associação Académica de Tomar, só que o “fosso” entre as duas equipas é realmente menor, pois na época passada com os homens de Santarém os Tomarenses perderam num dos jogos por 81-3. Hoje nota-se a olhos vistos a evolução da Associação Académica de Tomar, muito caminho falta percorrer, mas hoje os jogadores de Tomar acreditam em si próprios e colocam em campo aquilo que lhes vão ensinando e já jogam olhos nos olhos com os adversários, sem receio do que lá vem. Era esperado um jogo “duro”, com a equipa que vai em primeiro do Grupo só com vitórias, mas a Associação Académica de Tomar também só tinha vitórias e por essa razão o jogo ia ser disputado por ambos. Como é hábito o jogo começou e para os Tomarenses era primeiro objectivo não sofrer pontos e tentar suster os Scalabitanos nas suas tentativas de ataque, com o decorrer do jogo percebeu-se que o equilíbrio era uma tónica constante ora de avançados ora de ¾, ambas as equipas atacavam e defendiam como podiam mas sem sucesso, num jogo sempre muito emotivo onde ambas as equipas podiam ter marcado ensaios mas que por uma razão ou outra não conseguiam. Aproximava-se o intervalo e fruto de uma falta os Tomarenses que a jogar a favor do vento, converteram uma penalidade que os colocou na frente do placard. Na segunda parte os homens de Santarém entraram decididos a virar o jogo tentando impôr o seu pack de avançados para conseguir pontos, mas os tomarenses sempre muito decididos iam sustendo todas as tentativas, sendo que o ascendente era de Santarém, e que fruto de uma penalidade empataram o jogo. Daqui para a frente sentiram os homens de Santarém que podiam ganhar o jogo até que marcaram já perto do final um ensaio, não convertido e mesmo ao cair do pano outro ensaio igualmente não convertido, quando os Tomarenses já estavam reduzidos a 14, numa expulsão diga-se justa (mas injusta). A verdade é que para a história fica o resultado, mas o tempo também há-de mudar a história.